Vindo “eu” (estudante) parar a um curso de Arquitectura, o que posso esperar das actividades extra-curriculares?
O conhecimento na Arquitectura é um bem que tem de ser trabalhado e procurado. O Arquitecto tem de procurar conhecer culturas, história, arte, ambientes, espaços, projectos, edifícios novos, edifícios velhos, edifícios mais velhos ainda e uma maneira simples de concretizar esta procura é viajar. Viajar pode não estar ao alcance de todos, não está por certo, mas se numa comunidade de estudantes do mesmo curso ninguém se sacrifica por uma simples organização de viagem, como poderemos nós adquirir o conhecimento?
As actividades extra-curriculares, e falo só das viagens/visitas de estudo, são oportunidades únicas para muitos alunos adquirirem conhecimento. Estar presente perante edifícios dos nossos arquitectos favoritos, de cidades históricas, de culturas e de ambientes artísticos não é difícil! A vontade e o empenho é essencial para que viagens em grupo aconteçam. Realmente é pena que na UBI, e mais precisamente no curso de Arquitectura não exista ninguém que se lembre de juntar meia centena de alunos para ir visitar isto ou aquilo...
De repente parece que à nossa volta não existe nada de interessante para visitar.
Vamos parar de ficar a apreciar a Covilhã, vamos procurar o conhecimento, vamos viajar!
As actividades extra-curriculares, e falo só das viagens/visitas de estudo, são oportunidades únicas para muitos alunos adquirirem conhecimento. Estar presente perante edifícios dos nossos arquitectos favoritos, de cidades históricas, de culturas e de ambientes artísticos não é difícil! A vontade e o empenho é essencial para que viagens em grupo aconteçam. Realmente é pena que na UBI, e mais precisamente no curso de Arquitectura não exista ninguém que se lembre de juntar meia centena de alunos para ir visitar isto ou aquilo...
De repente parece que à nossa volta não existe nada de interessante para visitar.
Mas esperem! Arquitectura na UBI tem um núcleo de estudantes que nos representa! Tem pois, eu sei que tem, mas não, não me lembro de organizarem uma viagem sequer... No meu ponto de vista, contribuíram Zero num dos pontos essenciais para o desenvolvimento do Arquitecto.
Não foram as faltas de oportunidades que impediram essas organizações esporádicas de viagens, senão vejamos: A Península Ibérica está cheia de cidades com motivos turísticoculturais, cidades históricas em que a arquitectura foi e ainda é essencial, existem inúmeros museus e feiras de arte e design, entre outros pontos de interesse. Há cidades que são Património Mundial e outras que estão em franco desenvolvimento. Não peço, ou melhor, ninguém pede a um Núcleo de Arquitectura que vá com os alunos aos EUA, à China ou ao Dubai, mas não ter tempo para organizar viagens em Portugal ou mesmo em Espanha não cola como desculpa e só demonstra o interesse na nossa “defesa”.
Aposto que num universo de mais de 500 alunos de Arquitectura existiam sempre interessados em encher um autocarro para ir “dar um passeio” por essa península fora por um preço acessível, não tenho dúvidas sobre isso, mas alguém tem de se mexer, alguém tem de colmatar essa lacuna...
Aposto que num universo de mais de 500 alunos de Arquitectura existiam sempre interessados em encher um autocarro para ir “dar um passeio” por essa península fora por um preço acessível, não tenho dúvidas sobre isso, mas alguém tem de se mexer, alguém tem de colmatar essa lacuna...
Vamos parar de ficar a apreciar a Covilhã, vamos procurar o conhecimento, vamos viajar!
Concordam?
4 comentários:
estamos cansados que a universidade se afirme na nossa vida apenas coo um mero local de passagem, pois que eu saiba aprender resume-se a um conjunto de experiências, assim é de glorificar quem de vez em quando se lembra de divulgar alguns pontos de interesse para visitar, mesmo que poucos alunos lhe demonstrem apoio no mesmo.
acho que não se pode também criticar o núcleo que nos deve representar quando não se faz nada para que o mesmo não aconteça.
sou da opinião que não devemos estar calados, muito menos deixar que as coisas aconteçam e não as possamos conhecer só porque ninguem tem estofo para organizar visitas.
acredito nos ideais deste blog.
o nucleo de arquitectura tem a seu merito conseguir um espaço aberto 24h por dia. Algo que nenhum dos outros nucleos ou alunos tem. Injusto e desnecessário visto que o trabalho feito naquele espaço se define mais como convivios do que trabalhos. Defendo o espaço aberto mas defendo-o para todos igual, uma sala de estudo 24h aberta e onde se pudessem tirar cópias..
Porque é que o curso de arquitectura não é frequentada por futuros génios da arquitectura? porque pura e simplesmente não o são. Já ouviram as conversas e perguntas dos colegas? de onde saiu esta gente? Dos morangos? As principais qualidades dum arquitecto sao criatividade e visão, coisas que não se ensinam mas que podem ser correctamente estimuladas e sim a UBI não faz isso, mas também caros colegas não me digam que é isso que procuram, porque não é... Farto da merda que oiço nos corredores aplaudo a vossa iniciativa mas para se fazer uma boa comida, não basta ter bons cozinheiros é preciso ter bons ingredientes...
Arq.D
Concordo com o que é dito no texto. Precisamos de ter mais actividades extra-curriculares e o núcleo é de facto uma "ferramenta" que devia explorar mais esse aspecto.
De qualquer das formas o blogue(ou o movimento), parece já ter surtido efeito quanto ao tema das "viagens" organizadas pelo núcleo...
Como Arquitecto formado recentemente, não poderia estar mais de acordo. Viajar é essencial para obtermos muita informação(principalmente a visual).
Arq. R. Vaz
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