Não será constatação apenas da minha cabeça, que na UBI (Universidade da Beira Interior) concretamente no curso de Arquitectura todo aquele que realiza o mínimo indispensável, referindo-me claro está ao empenho escolar, obtém sem quaisquer tipo de dificuldade um resultado positivo quando avaliado.
Não seria uma ideia descabida se pensássemos na UBI como uma universidade de topo frequentada por futuros génios da Arquitectura. Gostava de acreditar que sim mas alguns olhares aqui e acolá sobre diversos trabalhos levam esta ideia tão utópica por água abaixo.
Viremo-nos então para o corpo de docentes, em jeito irónico surge a hipótese de todo ele surgir de algum pais de 3º mundo onde definitivamente a inovação está longe de ser o prato do dia, isto explicaria a grande aceitação aos trabalhos. Mas também esta ideia fica de lado ao analisarmos alguns currículos de docentes, Prof. Doutorados, com vasta experiência “em campo”, variedade de nacionalidades, currículos de certo modo invejáveis, para quem anseia por uma carreira dentro de Arquitectura.
Haverá então alguma “pistola apontada à cabeça” de todos os professores? Haverá algum tipo de pressão a fim de passar para fora das nossas paredes uma imagem que de todo não corresponde à realidade?
3 comentários:
experimenta as engenharias
Bom post. Um verdadeiro "pontapé" não nos dentes mas na questão fundamental. Ninguem nasce ensinado. Por isso mesmo se estuda. Mas se quem tem a obrigação de ensinar, sim obrigação porque são pagos e bem pagos, não quer saber, ou sabe pouco ou então não sabe mesmo nada, à que apontar isso. Vamos deixar-nos de "imagens" e vamos ao que interessa. É esse o caminho a seguir. Se a universidade não é de topo, vamos fazer do curso um curso de topo.
é sempre muito confortável criticar alguém desde que não sejamos nós... mas e então, onde está o último comentário enviado?
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